Sexo na gravidez: alterações, impacto e estratégias

Estar grávida, gerar vida, traz consigo inúmeras mudanças físicas, psíquicas, emocionais. O corpo muda, adapta-se para acomodar e gerar um novo ser, e as exigências que lhe são colocadas aumentam de forma significativa. Como tal, também no domínio da sexualidade a gravidez tende a trazer mudanças e transformações, que podem ser desafiantes para a grávida e para o casal.

Não significa isso que as mudanças ocorridas tornem o sexo na gravidez algo necessariamente negativo, ou que estar grávida impeça de alguma forma a vivência de uma sexualidade saudável. O que significa, isso sim, é que é um período de mudanças e pode ser importante conhecermos as possíveis mudanças para que nos possamos melhor preparar e que o sexo na gravidez seja vivido da forma mais saudável e plena possível.

Neste artigo, vamos explorar algumas das alterações que podem acontecer ao nível da sexualidade na gravidez e estratégias para vivê-la de forma mais saudável, quer individualmente, quer em casal.

O sexo na gravidez é seguro?

Muitas vezes há o receio de que o sexo na gravidez possa representar algum tipo de perigo ou que possa ser contraindicado. Esta informação já tem vindo a ser mais esclarecida e desmistificada, mas a verdade é que é muitas vezes um medo ainda muito presente, embora nem sempre as pessoas o expressem.

O sexo na gravidez não está contraindicado, a menos que haja alguma situação clínica que indique o contrário, por exemplo:

  • Placenta prévia (a inserção da placenta está perto do orifício do colo do útero);
  • Ameaça de parto pré-termo;
  • Contractilidade uterina antes das 37 semanas;
  • Hemorragia vaginal;
  • Infeção ou inflamação vaginal que provoca dor;
  • Herpes genital ou clamídia do homem;
  • Qualquer outra situação em que as relações sexuais sejam contraproducentes e assim o sejam indicados por um profissional de saúde.

Tirando estas situações, o sexo na gravidez, nomeadamente penetrativo, não acarreta qualquer risco. Mesmo nestas situações, em que a penetração esteja contraindicada, existem outras formas de viver a sexualidade e de o casal se relacionar sexualmente!

Quando se iniciam as alterações da sexualidade?

Assim que sabemos que estamos grávidas, as alterações começam a acontecer. Muitas vezes focamo-nos apenas nas alterações físicas ou hormonais da gravidez, no corpo e mudar e tudo o que isso acarreta. Mas não nos podemos esquecer das profundas alterações emocionais, psicológicas, identitárias, que operam desde o início. Saber que se está grávida implica já de si, normalmente, uma transformação. O projetar desta nova fase da vida, o início do ajustamento a um novo papel que já se começa a delinear. E isto, por si só, já acarreta transformações que também se podem repercutir na sexualidade na gravidez.

Nesta fase inicial, a forma como olhamos para o nosso corpo, como agimos no dia-a-dia, já pode começar a observar alterações. Há também nesta fase inicial, para muitas grávidas, o medo devido à fragilidade do 1.º trimestre: e se alguma coisa não corre bem? Será que devo redobrar os cuidados? O primeiro trimestre é uma fase frágil, na qual há maior probabilidade de a gravidez não evoluir ou ocorrer uma perda gestacional. Consequentemente, e sobretudo em grávidas que já tiveram alguma perda gestacional anterior, este medo pode estar muito presente e vir associado a uma necessidade de cuidar e resguardar o corpo. Nalguns casos, isto pode levar a um afastamento em termos do casal e da atividade sexual, afetando assim o sexo na gravidez.

No início da minha gravidez, tinha muito medo de que esta não evoluísse ou de que pudesse ter uma perda gestacional. Quando ia à casa-de-banho, sempre que me limpava olhava o papel com medo de algum sinal desfavorável. Este gesto tornava-se ainda mais premente após a atividade sexual. Havia um certo medo de que algo pudesse interferir, por mínimo que fosse e mesmo sabendo que, racionalmente, não fazia grande sentido.

De um modo geral, não podemos dizer que haja um timing concreto para o início destas transformações a nível da sexualidade na gravidez. Até porque há uma grande variabilidade e cada pessoa é diferente e reagirá de forma diferente à gravidez, vivendo as mudanças de forma única, nomeadamente no que diz respeito ao seu corpo e à sua sexualidade.

Que alterações na gravidez podem afetar a sexualidade?

Existem diversas alterações que ocorrem na gravidez em diferentes dimensões e que podem afetar a sexualidade: alterações físicas, hormonais, fisiológicas, emocionais, psíquicas, sociais, relacionais…

As alterações físicas, hormonais ou corporais são as mais óbvias e que mais facilmente conseguimos identificar e associar a um possível impacto a nível do sexo na gravidez, nomeadamente:

  • Enjoos e náuseas, que ocorrem sobretudo durante o primeiro trimestre;
  • Pode haver sensibilidade ou até aversão a certos sabores e cheiros, o que pode incluir, nalgumas mulheres, o cheiro do/a companheiro/a, interferindo assim com o contacto físico e a sexualidade;
  • Níveis mais elevados de cansaço ou sonolência, diminuição dos níveis de energia e a mulher pode ficar mais virada para si mesma, numa espécie de “ninho”, e por isso potencialmente menos recetiva ao contacto físico ou sexual;
  • Alterações no peso e na imagem corporal, com o corpo a mudar, a barriga a crescer, em algumas mulheres aumenta também o acne, etc. Todas estas alterações corporais podem causar desconforto e insatisfação, afetando o sexo na gravidez;
  • Com as alterações físicas pode haver desconfortos vários, o que pode tornar desafiante a própria prática sexual, fazendo com que muitas posições sexuais se tornem impossíveis ou mais difíceis;
  • Oscilações hormonais que podem ser responsáveis por alterações de humor e também alterações ao nível da líbido;
  • Alterações no pavimento pélvico e na zona genital.

Também se verificam diversas alterações a nível psicológico e emocional que podem interferir no sexo na gravidez, nomeadamente:

  • O foco do pensamento da grávida fica muitas vezes no bebé e na gravidez, no ajustamento a esta nova fase e a este novo papel, podendo haver alguma dificuldade em ter energia psíquica e mental para outras coisas, nomeadamente para a sexualidade;
  • Medos e receios associados à gravidez e a poder fazer algo que ponha em causa a gravidez, nomeadamente durante a prática sexual, o que pode estar mais acentuado em quem teve perdas gestacionais ou em casos de gravidez de risco;
  • Baixa autoestima na gravidez em consequência das mudanças corporais, o que pode trazer mais desconforto com o corpo e interferir na sexualidade;
  • Ansiedade, associada ao parto, ao nascimento do bebé ou a outros fatores, sabendo-se que a ansiedade é inimiga do desejo sexual e do prazer e interfere com a sexualidade de uma forma geral;
  • Alterações emocionais e oscilações de humor, que podem acometer mais umas grávidas do que outras;
  • Alterações emocionais associadas à crise identitária típica de uma mudança profunda de papéis, ao ajustar-se ao novo papel, ao luto da pessoa que se era e da vida que se tinha e à adaptação a uma nova realidade – porque quando se gera um bebé, também se está a gerar uma mãe.

E no/a companheiro/a?

Quando falamos em sexo na gravidez a tendência é, naturalmente, em nos focarmos nas mudanças que acontecem na pessoa que está grávida. No entanto, não podemos também esquecer que o/a companheiro/a também pode estar a viver mudanças e, como parte do casal e da relação, também importa equacionar a forma como estas mudanças podem impactar a sexualidade durante este período.

Se o/a companheiro/a da grávida também será pai ou mãe daquele bebé, também nele/a está a ocorrer uma transição para a parentalidade, um ajustamento psicológico e interno de papéis. Uma preparação para uma nova fase da vida. E tudo isso exige do ponto de vista emocional. Ora, tudo o que afeta a nossa vida emocional também tem potencial para afetar, para bem ou para mal, a nossa sexualidade. A nossa energia mental pode estar num lugar diferente, nós podemo-nos sentir diferentes, e tudo isso pode afetar a maneira como vivemos a sexualidade.

Além disso, há também muitas vezes medos e receios, frequentemente originários de mitos e informações erróneas que se vão disseminando, que acabam por afetar a vida sexual. O receio, por exemplo, de que a atividade sexual possa fazer mal ao bebé, ou de que ele possa “sentir alguma coisa”.

Nalguns casos, pode também haver um olhar diferente que o/a companheiro/a tem sobre a pessoa que está grávida, como se o facto de ela agora gerar um bebé a tornasse diferente, menos “sexualizada” e mais “frágil”.

Todos estes processos mentais e pensamentos podem ocorrer, e é importante haver um bom nível de consciência sobre eles, pois é isso, a par com uma boa comunicação entre o casal, que permitirá fazer os ajustes necessários para melhorar a sexualidade no geral e a vida do casal em particular.

Que mudanças impactam o casal durante a gravidez?

A gravidez assinala um processo evolutivo e uma transição da conjugalidade para a parentalidade. O casal deixa de ser apenas casal e começa a tornar-se também um par parental, o que exige uma redefinição, uma transformação de papéis, significados e valores familiares.

O processo de gravidez e a preparação para receber um bebé pode constituir um marco de consolidação de um projeto de vida a dois, e pode ser emocionalmente gratificante, mas, por vezes, pode haver uma fraca integração deste novo papel, gerando conflitos e obstáculos à relação de casal prévia.

Agora já não somos só dois, e não seremos mais apenas dois, e isso acarreta mudanças para as quais é preciso preparar e assimilar. Já não pensamos só em nós, nas coisas que gostamos de fazer juntos, já não nos vemos só como namorado/a ou marido/mulher, vemo-nos também como pai e mãe.

Estas mudanças podem levar a alterações ao nível do sexo na gravidez e da vida sexual do casal durante esta fase. Quanto mais o casal se conseguir aproximar, comunicar e integrar estas mudanças, menos fragilizada ficará também a sexualidade. Pelo contrário, quanto mais difícil for para o casal reconhecer e integrar estas mudanças, mas a vida sexual pode também sofrer durante e após a gravidez.

A gravidez é um período de maior vulnerabilidade para o início ou agravamento de dificuldades sexuais emergentes ou pré-existentes. Isto também nos parece indicar que, quando já existem problemas sexuais no casal prévios à gravidez, maior o risco de que este período venha a afetar a vivência sexual do casal. Por outro lado, um casal com uma vida sexual satisfatória estará mais protegido perante as mudanças que a gravidez pode trazer.

Quais as alterações ao nível do sexo na gravidez?

Depois de percebermos que a gravidez é, de facto, um período de grandes mudanças, não só para a grávida, mas também para o/a companheiro/a e o casal, podemos focar em maior detalhe quais são, de facto, os problemas que acontecem em termos do sexo na gravidez.

A investigação demonstra que a transição para a parentalidade (que inclui a gravidez e os primeiros meses pós-parto) é um período crítico para o desenvolvimento de disfunção sexual e de outros problemas sexuais. Quando falamos de disfunção sexual, referimo-nos por exemplo a dor sexual, falta de desejo ou lubrificação, problemas de ereção ou de ejaculação precoce. Quando falamos de problemas sexuais, estamos a falar de insatisfação sexual, de discrepâncias ao nível do desejo ou da frequência sexual, e de todas as outras dificuldades sexuais que não caem nas categorias diagnósticas.

Alterações no desejo sexual e na frequência de sexo na gravidez

Um dos problemas sexuais na gravidez tem a ver com a diminuição do desejo sexual e também a diminuição da frequência de atividade sexual, entre o primeiro e último trimestre de gestação. No entanto, em algumas mulheres parece existir um aumento da líbido no segundo trimestre. O último trimestre parece ser aquele onde é relatada uma maior diminuição do desejo sexual e da frequência de atividade sexual.

Esta diminuição do desejo sexual está por vezes associada aos medos relativamente à própria gravidez e ao impacto do sexo na gravidez. No terceiro trimestre, os medos transferem-se mais para o parto e para a saúde do bebé, nomeadamente o medo de um parto prematuro. Também existe geralmente maior desconforto físico durante o terceiro trimestre.

No entanto, importa salientar que a diminuição do desejo sexual não é necessariamente uma realidade para todas as mulheres. Em algumas parece existir, até, um aumento da líbido, sobretudo no primeiro e/ou segundo trimestres. Isto muitas vezes também coincide com o facto de anteriormente algumas mulheres tomarem contracetivos hormonais, que podiam estar a interferir com a líbido, e durante a gravidez, não estando a fazer a toma destes contracetivos, notarem um aumento da sua líbido.

Alterações no interesse e iniciativa sexual

A nível do interesse e iniciativa sexual, também pode existir um declínio ligeiro no primeiro trimestre, e uma diminuição mais marcada no último trimestre da gravidez. O desconforto físico que acompanha as mudanças da gravidez pode contribuir para esta diminuição do interesse em sexo na gravidez. Além disso, também uma possível insatisfação coma imagem corporal pode contribuir para esta diminuição de interesse.

No entanto, se o interesse por sexo na gravidez pode diminuir, importa não esquecermos que a sexualidade não inclui só sexo propriamente dito. O interesse por carícias pode continuar, dando lugar a uma preferência por atividades eróticas de natureza distinta, como carícias não-genitais, estimulação clitoriana e dos seios, estimulação vaginal ou sexo oral.

Alterações nos comportamentos e práticas sexuais

Em muitos casais, não existindo problemas sexuais propriamente ditos, parecem existir alterações no comportamento sexual, nomeadamente mudança das posições sexuais adotadas. Pode haver também uma mudança de práticas, por exemplo com diminuição da penetração e introdução de práticas sexuais como o sexo oral ou masturbação.

Assim, o facto de o casal se conseguir adaptar às mudanças e continuar a manter uma sexualidade ativa, mesmo que de forma diferente e ajustando práticas e comportamentos sexuais, pode ser muito importante e saudável para a manutenção de um relacionamento satisfatório.

Alterações na satisfação sexual e no orgasmo

Segundo a investigação científica, parece também existir uma diminuição da frequência do orgasmo durante a gravidez. O prazer e a satisfação sexual tendem a sofrer um maior declínio à medida que a gravidez avança, sobretudo a partir do segundo/terceiro trimestres.

A frequência com que a mulher atinge o orgasmo e a qualidade orgásmica parecem diminuir nos últimos trimestres de gravidez, comparativamente ao primeiro trimestre. Quando a satisfação com a qualidade do relacionamento é mais elevada, há menos impacto negativo na sexualidade durante o período da gravidez.

Quanto mais alterações físicas e complicações clínicas existirem na gravidez, mais provável é que haja um impacto negativo na sexualidade. Além do impacto óbvio do desconforto físico causado por estas alterações, elas conduzem também muitas vezes a níveis mais elevados de ansiedade, irritabilidade e stress. Quando a gravidez é de risco, pode até mesmo haver indicação para abstinência sexual.

Como manter uma sexualidade saudável durante a gravidez?

Torna-se claro e inequívoco que a gravidez é um período de grandes mudanças e transformações, e que também o sexo na gravidez sofre alterações. No entanto, isto não significa que a gravidez condena a grávida e/ou o casal a uma vida sexual pobre ou insatisfatória. Como em qualquer mudança, a capacidade de adaptação vai ditar a nossa capacidade de manter um equilíbrio perante uma situação mais desafiante.

Importa relembrar que a satisfação com a relação e com a sexualidade antes da gravidez é um fator protetor importante. Quanto mais satisfeitas estivermos antes de engravidar, menos problemas enfrentaremos ou, pelo menos, seremos mais capazes de lidar com eles.

Há algumas estratégias que podem ajudar a manter o sexo na gravidez de forma saudável, e a viver a sexualidade de uma forma saudável, equilibrada e o mais satisfatória possível:

  • Boa comunicação entre o casal, conseguirmos comunicar os nossos incómodos, desejos, expectativas, de forma aberta e transparente. Quanto mais e melhor o casal comunicar sobre a sexualidade, mais provável será conseguir adaptar-se às mudanças de forma positiva.
  • Ajuste e capacidade de adaptação às mudanças de papéis implicadas na transição para a parentalidade, nomeadamente havendo uma boa preparação para as mudanças que irão existir, conversando sobre isso, indo tomando ações concretas para facilitar esta adaptação e mudança, ter uma boa rede de suporte…
  • Capacidade de manter um humor positivo e uma perspetiva positiva do processo de gravidez e de transição para a parentalidade.
  • Conhecer as indicações médicas e desconstruir mitos e medos sem fundamento. Exceto quando há contraindicações clínicas, o bebé não sofre qualquer interferência pela atividade sexual dos pais. O que o bebé sente, isso sim, é o bem-estar da mãe, e uma sexualidade satisfatória pode promover este bem-estar. Se houver dúvidas, nada melhor do que questionar os profissionais de saúde, para que grávida e casal possam estar mais tranquilos.
  • Compreensão e empatia face às necessidades do outro, procurando respeitar-se e perceber a causa de forma construtiva. Perceber que, se um dos membros do casal não tem tanto interesse ou desejo sexual, pode haver uma razão para isso, e a comunicação e compreensão serão a melhor via para que isto possa ser gerido sem ressentimentos. Procurar não tirar ilações e isentarmo-nos de juízos de valor quando acontece um “hoje não me apetece” ou “não me sinto confortável”.
  • Importância dada à relação de casal, procurando continuar a ter tempo de qualidade para a relação. Geralmente, na gravidez e transição para a parentalidade há sempre um foco muito grande no bebé, deixando-se a relação para segundo ou terceiro plano, o que acaba por não ser benéfico. Continuar a priorizar a relação de casal, de forma adaptada e possível, é muito importante e protetor.
  • Informação e conhecimento sobre as mudanças esperadas a nível do sexo na gravidez, sabendo que é natural que algumas coisas mudem e estando mais preparado/a para essas mudanças e flutuações ao nível da atividade sexual.
  • Gestão de expectativas, saber com o que contar e estar preparado/a para as mudanças. Muitas vezes as pessoas desejam “voltar ao que era antes”, voltar a ter a vida sexual que tinham antes. Muitas vezes, isto não é possível; não é possível voltar ao que era, mas sim reenquadrar e reajustar e encontrar uma nova vida sexual, que não tem de ser menos satisfatória.
  • Conhecer e explorar outras formas de viver o sexo na gravidez e a sexualidade, entendendo o sexo para além da penetração e vivenciando a sexualidade de forma mais abrangente, com carícias, proximidade e atividade não-genital, tempo a dois, masturbação, entre outras. Em caso de sexo penetrativo, adaptar também as posições (posição de lado, usar uma almofada para apoio da barriga, por exemplo). É uma boa oportunidade para inovar e para fortalecer a comunicação do casal no que diz respeito à sua vida sexual!
  • Explorar a sensualidade e o erotismo e dar uso à criatividade. Esta é uma ótima fase para inovar, fantasiar, introduzir coisas novas na sexualidade e na relação. Inovar é sempre uma boa ideia, uma forma de “reacender a chama” e de não cair na monotonia ou na mera repetição.
  • Caso existam alterações ao nível da lubrificação, usar um lubrificante apropriado para que o sexo na gravidez seja mais confortável e prazeroso.
  • Se houver alterações e claros desconfortos físicos, nomeadamente na zona pélvica e genital, procurar avaliação médica e/ou de fisioterapia pélvica.
  • Pedir ajuda quando necessário, recorrendo por exemplo à terapia de casal, que pode ser muito benéfica para ajudar o casal a ajustar-se às mudanças ocorridas durante a gravidez e depois, também, no período de pós-parto.

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